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Saiba mais: transgênicos

  • Raissa Gvozdar Schreiter
  • 6 de mar. de 2017
  • 2 min de leitura

Este texto é apenas um esclarecimento sobre os alimentos transgênicos. O intuito é responder a possíveis questionamentos referentes ao assunto. Portanto, os dados foram pesquisados em fontes oficiais, mas não contem entrevistas.


O que são organismos geneticamente modificados?

Os transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, são aqueles cujas sementes foram manipuladas laboratório para que adquiram genes de outro ser vivo. Este é dotado de alguma característica de interesse comercial, podendo fornecer ao organismo que recebe seus genes aumento do valor nutritivo, tolerância às pragas entre outras vantagens para se produzir bons alimentos em larga escala.


É permitido por lei e são seguros o plantio, comércio e ingestão de transgênicos?


A Lei de Biossegurança brasileira autoriza pesquisas e plantio de produtos transgênicos apenas para pessoas jurídicas (empresas). De acordo com o Centro de Informações sobre Biotecnologia (CIB), para realizar esses procedimentos é necessário constituir uma Comissão Interna de Biossegurança (CIBio), com técnicos eleitos para cuidar de cada projeto específico. Essa comissão necessita do Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB) emitido pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. Tudo é acompanhado desde o plantio das sementes até a chegada nos supermercados.

Pesquisas a longo e curto prazo comprovam que os transgênicos podem ser consumidos tanto por animais quanto por seres humanos pois, na verdade, são "ainda mais seguros do que as plantas e os alimentos convencionais.", segundo aponta o relatório da Comissão Europeia Commission-sponsored Research on Safety of Genetically Modified Organisms (Comissão patrocinadora de pesquisa em Segurança de Organismos Geneticamente Modificados).

Um outro relatório mais recente, também da Comissão Europeia, analisou projetos de pesquisa de mais de 400 grupos independentes e concluiu que “a biotecnologia, e em particular os OGM (Organismos Geneticamente Modificados), não apresentam mais riscos do que as tecnologias de melhoramento convencional de plantas”, conforme explica a publicação de Adriana Brondani, diretora-executiva do CIB.

O Greenpeace afirma, no entanto, que a segurança dos transgênicos não é um consenso na comunidade científica.


Quais são as consequências da produção de transgênicos?


A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) acredita que os transgênicos apresentam aspectos positivos para preservação do meio ambiente, pois com plantas resistentes às pragas, o uso de defensivos agrícolas diminui. As plantas transgênicas também podem ser manipuladas para serem mais produtivas, dessa maneira, não é necessário o uso de novas áreas para cultivo. O que significa mais comida de qualidade com menor custo de produção. Para o Ministério do Meio Ambiente essa cultura não é vista de maneira muito otimista. Entre as principais preocupações do órgão público está a contaminação de plantações não transgênicas (e, inclusive, orgânicas), causando prejuízos aos pequenos agricultores, aos consumidores, conflitos entre as grandes empresas e os pequenos agricultores. Também a ameaça à biodiversidade, aos ciclos naturais, que são difíceis de serem calculados e impossíveis de serem revertidos. Veja no site alguns dos fatos que já foram verificados e informações adicionais: http://www.mma.gov.br/assuntos-internacionais/item/7511-riscos.


Como posso saber se estou consumindo um produto transgênico?


Em 2003 foi formulado o artigo 2º do Decreto 4.680/2003 que determina a rotulagem dos produtos que contem em sua composição mais de 1% de transgênicos. Eles passaram a ser identificados com o símbolo:


Atualmente se discute a relevância da rotulagem, já que muitos dos consumidores não tem conhecimento do significado deste símbolo.








 
 
 

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